quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Sobe, caminhando que se anda...

Continuo a me perder pelas esquinas sinfônicas.
Gosto de calçadas
Pulo para dentro das crianças à brincar
Quero de volta o que a cidade transformou em passado
Mas,
o presente se abre todo dia com encanto,
e sou eu quem o embrulha no dia anterior.
Vida,
intensamente vestida.

À sombra
A dor rasga a alma,
e assim, o rosto logo
denuncia,
a transformação está ali atuando,
chora...............................
.
.
.
As lágrimas começam a secar
O espaço ampliado inícia seu sentido.
As névoas das emoções inebriantes.
Partículas formam coreografias.
tramam o que está por vir...
O canto aberto ainda é escuro...
O recente sistema cognitivo que surge
emana sua infleuência como ondas à todas direções...
Não há certezas penduradas.
As paredes transparentes com vista para o inconsciente.
.
.
.
Acordo.

À luz...
Quero meu mundo de volta, chegar no horário, dizer: bom dia!!!, brincar com cachorro que está no caminho. Correr atrás do ônibus...
Sento, e de volta ao mergulho...
A dor estrutura ... faz valorizar os sorrisos, o querer bem,
ser sem pretensões.
A aflição
reorganiza,
faz suportar.
O próximo riso é mais longo
mais aberto
sem tensão porém
devasso......
Abrem-se outras janelas.
O vento no cabelo....
O frescor da manhã misturado ao sol.

Pronta!

Reformada.

Um comentário:

Unknown disse...

Linda ita.. a poesia reflete as coisas simples de modo enigmático e obscuro,mas ao mesmo tempo claro para aqueles que poder Ver (rsrs). Abraços.