segunda-feira, 30 de abril de 2007

Misturando para Identificar



O caos organiza meus pensamentos...
Harmoniza em ciclos.
Virando o solo, arando o tempo.
Colhendo os frutos da ordem natural.
As sementes se jogam no campo da fertilidade das idéias.
As palavras cobrem.
Os póros expulsam idéias soltas, tilintando como brindes pela nova vida. Formam-se novas combinações.
Invadam o mundo.
Sejam livres!!!
Sigam o rumo traçado pelo destino, que não serei eu,
e sim isto, tecendo o verbo imortal.
Concedo-te o que há de mais precioso:
a liberdade.
Que nada mais é que o nada,
em toda a sua potencialidade de ser.
O nada é denso.
Expulsa a matéria morta.
Põe tudo em movimento.
A expansão do nada é a evolução.
A escada em espiral que nunca acaba.
O dom divino é subir a escada primeiro,
para construir os degraus que outros vão passar.
Ele não é o terceiro (Ele),
mas sim o primeiro (Eu), somos Um.
A mesma pessoa fundida, o imperfeito e a divindade...
a alma fecundando a matéria.
Rasga o tu.
Aquele que mais odeia, teme e repugna, é uno com Ele.
E ele é uno conosco...
logo está no eu o desequilíbrio, está em nós...
Os "Nós" de Deus nos uniu (e enredou também),
o que Ele reúne o homem não separa.
Projeta para o exterior tua imagem,
para quem está ao redor de ti.
A imagem refletida é reconhecível?
Ou faz gritar, gemer de dor, quase desmaiar de desespero?
Mantém-se firme.
A intensidade do afago da mão da vida, que faz cair, para fazer levantar.
Que fere para depois mostrar que cicatriza.
Leva o que você mais ama para que veja que pode viver sem.
Podes viver contigo mesmo.
Dorme no meio do caminho para ser humilde.
Sente na própria carne a dor dos que não chegam ao fim.
Para que acredites que seja um deles,
sem saber que é apenas um revés passageiro (como a vida é).
Quando te voltas contra, pelo sofrimento insuportável,
algo age como percebesse o empreendimento tentado.
e concede mais uma chance de vencer as limitações.
Como um dos segredos da existência.
Superar os problemas e usar para aumentar a força.
Precisamos dela para continuar subindo a escada.
Os trens não param de chegar, mas poucos os vêem.
Eles são silenciosos e não têm cheiro.
As partidas não param de acontecer...
e muitas vezes ficamos parados à espera, chegam e partem,
sem muitas vezes os embarcar.
Como será que ocorre a visão?
Como se vê os trens?
DEIXA...
A imagem se formar.

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